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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

VII Encontro de PescaSub do CNOCA - Ericeira 2010

Como não podia deixar de ser, vai se realizar no dia 28 de Agosto de 2010 o VII Encontro de PescaSub do CNOCA. O evento foi divulgado via email, com toda a informação necessária aos participantes.


Para qualquer esclarecimento contactem os seguintes números:

- António Mourinha: 390020 ou 96 27 32 079;
- Hugo da Guia: 96 310 70 28 ou hugo_da_guia@hotmail.com

O Encontro conta com o patrocínio da Loja Sub e será composto primeiramente por um periodo de 4 horas de pesca-submarina seguido de um almoço convívio onde serão distribuídos alguns prémios.


Contamos com a tua presença.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O meu primeiro Pargo

Ir de férias sem material de pescasub é pior que ir a Roma e não ver o Papa. Assim, apesar de vir dos Açores para o "deserto" decidi trazer duas armas e um kit de material mínimo para dar umas cacholadas. As primeiras três incursões (uma em cascais com o Besigas e duas no algarve) tinham sido fracas mas há que insistir.
Sexta-feira 6 de Agosto, de manhã, saio de casa (em Lagos) para ir espreitar a ponta ruiva mas o mar estava com força e ao que me pareceu com visibilidade bem fraca. Decidi assim dar a volta e ir até ao Barranco, apesar de lá ter estado uns dias antes e não ter apanhado nada de especial.

Entrei às nove, com a maré a encher e a visibilidade estava bem melhor que há uns dias. Decidi afastar-me para uma zona de pedra aos 12 metros para fazer umas esperas a ver se entrava uma dourada.
Ao fim de 3 ou 4 mergulhos, ao deslocar-me vejo um peixe bem grande a esquivar-se para uma sombra de uma pedra uns metros à frente. No momento pensei que poderia ser um mero ou uma boa dourada...

Preparo a apneia e desço com cuidado por cima da pedra para não ser visto da sombra contornando a pedra. Quando cheguei perto dele, lá estava de costas para mim encaixado numa fresta com fundo de areia. Confirmei que qual mero qual quê; devia era ser um pargo enquanto o arpoava com um tiro que entrou no lombo e saíu junto à boca. A minha beuchat 100 com 2 elásticos de 16 e duas voltas de monofilamento (as armas de carreto ficaram pelos Açores) tinha cumprido a missão. Agarrei-o com unhas e dentes e subi com um sorriso de orelha a orelha que durou o resto do dia. O Dentudo pesou 6kg e foi a primeira vez que sequer vi um pargo.
Todos podemos ter um momento destes, é preciso é estarmos lá dentro...

Foi a última caçada pelas águas do continente por uns tempos, mas ninguém pode dizer que não valeu a pena trazer o material.
Até breve,
Rogério Santana

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Minha Primeira CORVINA

Depois de o despertador tocar estive para não me levantar..... uma série de dias aterefados, noites mal dormidas devido ao forte calor e claro o meu troféu de 2009 a não dar um minuto de descanso durante o dia - a minha filha Íris.
Toca a segunda vez e penso, isto nunca me aconteceu, não me levantar para ir ao Mar, também não vai ser hoje.... vamos embora corpo preguiçoso. E assim foi, passados 50 km e mais de uma hora estava eu no Meco. Era o dia que eu esperava este ano para mergulhar lá, Mar calmo e mais ninguém quer dentro, quer fora de água para entrar. É cedo penso eu.
Entro na água e estando esta muito suja à entrada decido andar para fora até esta limpar, quando esta fica com uns 4-6 m de visibilidade decido ir a um buraco meu conhecido mais por fora, ando um pouco desorientado, houve uma marca em terra que desapareceu e o conhecimento do local já não é o mesmo, falta mergulhar lá e muita água (a vida nos tempos que correm é bem mais atarefada).
Dou uma volta num fundo com cerca de 8-10 m e apanho um robalinho pequeno, ando a vaguear num fundo de rocha e vejo da superfície as minhas duas Corvinas. Questiono-me se elas vão tolerar o meu mergulho, faço o pato e a verdade é que toleraram. Aponto à maior, olho para a minha mão e vejo a minha Cavalero de 75 cm sem carreto e como o tiro era de 3/4 do peixe vacilo e o peixe nada um pouco ficando praticamente de lado para mim a uma distância de uns 2 m, decido e prefiro ter hipótese de furar mesmo o peixe, viro a arma para a outra e reparo que a trespassei com o arpão. Vejo-me com algumas dificuldades a chegar à superfície, não pela falta de apneia mas sim pela força do peixe, mas depois de lhe dar um esticão após tudo estar sob tensão o peixe colabora. O facto de me colocar na vertical do peixe foi um factor decisivo para chegar à superfície sem partir nada ou estrgar o peixe. Dou-lhe o jeito e esta começa a nadar em circunfêrencias passando smepre eu ao pé da prancha fui tirando a outra arma, com algum jeito armei a mesma e dobrei o tiro e penso ...................... JÁ ESTÁ.


Era mesmo verdade, tinha 15,7 Kg e foi o meu primeiro peixe desta espécie. Relembro ao olhar para o peixe que este nem era um objectivo para este ano devido à falta de disponibilidade para ir ao Mar, mas a pesca é mesmo assim.


Apanhei mais um linguado e vim satisfeito apenas com 01H50M de água devido a compromissos com a mulher e filha, há é verdade...... ligo à mulher e ela diz, "liguei-te, provavelmente já estavas na água e já não é preciso vires....."