Num dos raros dias em que, ao longo dos últimos meses, o mar deixou, consegui encontrar um cantinho em Peniche para um mergulho vespertino.
Apesar do frio que fazia, fora e dentro de água, e de o mar estar um pouco agitado e com uma visibilidade apenas razoável, não poderia perder esta rara oportunidade invernal: uma pequena sota que o agreste Inverno concedia!...
Assim lá me fiz à água, sempre na esperança de poder cruzar-me com o grande troféu de inverno nas nossas águas: o robalo!
O peixe era pouco e todo muito bem entocado, apanágio das águas frias. Nestas alturas é preciso ser insistente e meticuloso, pesquisando muito bem em todos os buracos que apresentem potencial para albergar peixe. Seguindo essa metodologia, num daqueles buracos com fundo de areão grosso de que os robalos barrigudos tanto gostam, fui contemplado com o presente de Neptuno que podem ver nas fotografias. A fazer juz ao ex-libris de Aquilino Ribeiro: "alcança quem não cansa"!...
Com votos de bons mergulhos...
e... de melhores caçadas,
António Mourinha
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