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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Berlenga, Provas de natação com barbatanas e de Pesca Submarina Fotográfica

Foto 2º lugar da prova de Pesca Submarina Fotográfica.

Homenagem ao Almirante Andrade e Silva e Inauguração da Sede do CNP
Berlenga, 31 de Maio de 2014 – Provas de natação com barbatanas e de Pesca Submarina Fotográfica

Breve texto sobre como foi o nosso dia passado na Berlenga Grande:

Apenas uma vez havia tido o privilégio de passar um dia nesta ilha ao largo de Peniche, um dia simples de sol e praia acompanhados por uma breve caminhada. Quanto à minha esposa, nunca antes visitou tal deslumbre de ilha.
Mas aqui estivemos nós, e em tudo graças ao CNOCA e ao Clube Naval de Peniche, que nesta iniciativa em “Homenagem ao Almirante Andrade e Silva” e “Inauguração da Sede do CNP”, conseguiram reunir uma quantidade imensa de pessoas que partilham o mesmo gosto pelo imenso mar e pelas singulares atividades que nele são praticadas.
Fomos assim brindados por um fim-de-semana magnífico, que começou bem cedo no sábado, 31 de maio, com a viagem desde a Marina de Peniche até ás Berlengas. A viagem não foi fácil, a ondulação provocada pelo fresco vento que se fazia sentir tornou-a longa e desconfortável, cheia de indisposições e um permanente desejo de chegada. Mas por fim… chegámos! E com este momento todas as mágoas foram esquecidas, ao pisar um rochedo gigante, com suas elevadas paredes e orifícios, que repousava calmo sobre água lusa e cristalina, sob dezenas de aves que o observavam, ou ao seu largo mergulhavam. Tudo nesta visão nos prendia, e cada mirada nos enchia de mais curiosidade para explorar.
Havia começado a odisseia, e com ela os sorrisos de deslumbre, e a ânsia de saltar para a água para não perder o ínfimo detalhe que aquela ilha nos queria mostrar. Mas esperámos, a natação com barbatanas começaria em poucos minutos, aguardávamos a chegada de todos os dez participantes.

Hugo da Guia antes da prova.

Finalmente estávamos todos prontos, o percurso havia sido esclarecido, as embarcações de apoio distribuídas, e os “atletas” posicionados de mãos dadas e mente pronta para as centenas de metros que os esperavam. 

António Bessone, com a sua boa disposição, pronto para iniciar a prova.

Era a hora do apito, nadámos e nadámos, alguns com a vontade de ganhar a prova, outros aproveitando para encher a memória de paisagens e vistas inesquecíveis. Aqui estávamos nós ao largo da ilha, passando o Forte até que entrámos numa língua de água que a irrompia, as ondas deixaram de existir, predominando águas calmas, que se tornavam cada vez mais escuras até que por fim nos restava apenas duas luzes, fortes e encandeantes em cada uma das extremidades deste túnel. A esta língua chamavam de Furado Grande, que nos guiou até à Cova do Sono, uma baía abrigada e cheia de vida marinha, onde viríamos mais tarde fazer a prova de “Caça Fotográfica”. Chegando à baía voltámos a atravessar o furado e dirigimo-nos para o Forte, onde a meta nos esperava.

Foto 3º lugar da prova de Pesca Submarina Fotográfica.

Foi uma excelente prova, divertida e agradável, mas não houve grandes oportunidades para relaxar, a Cova do Sono esperava a nossa segunda visita. Assim sem grandes demoras, subimos à semirrígida e seguimos para a zona de prova. Ali chegados, colocámos algumas boias de sinalização, ligámos as máquinas fotográficas e começámos a enchê-las de memórias. 

Foto 1º lugar da prova de Pesca Submarina Fotográfica.

A visibilidade estava excelente, a água calma que nem piscina, e a fauna saltava-nos para a frente, eram vários os cardumes de sargos e salemas, alguns polvos saíam para nadar e alguns pássaros mergulhões acompanhavam-nos em cada mergulho. Dizem que a prova teve a duração de uma hora, sem acreditar teimo que só la havia estado quinze minutos… Incrível a noção temporal, quando estamos no meio de tal espetáculo!

Almoço dos participantes entre as vetustas paredes do Forte de S. João Baptista, na companhia da família do Almirante Andrade e Silva.

Organização, participantes e a família do Almirante Andrade e Silva, após a entrega dos prémios.


Foi um dia a relembrar, e mais que isso… a repetir!

Obrigado CNOCA, CNP e todos os participantes, estamos todos de Parabéns!


António e Carla Tavares

quarta-feira, 9 de julho de 2014

X Encontro de Pesca-submarina do CNOCA - Sines 2014

          Realizou-se ontem, dia 6 de julho de 2014, o X Encontro de Pesca-submarina do CNOCA no formato individual à barbatana. Este evento, que se destina aos sócios do CNOCA e seus convidados, contou com 11 inscritos e encontrava-se planeado para a zona do Cabo de Sines e da Praia do Norte (Canto Mosqueiro).

          Bem cedo começaram os preparativos e se iniciou a viagem até à zona de prova. Nos primeiros contactos do dia ouve quem referisse que o Mar estava “estanhado”. In loco verificoou-se que não era bem assim, tendo a organização acabado por alterar a zona de pesca mais para Sul, mais concretamente para a Praia da Vieirinha. Esta decisão, embora não consensual, foi a que permitiu à organização garantir uma jornada de pesca-submarina mais segura para todos os participantes, que no dia apareceram apenas 8. Devido a problemas de última hora houve 3 atletas que viriam juntos de Peniche que não puderam comparecer.



          Assim, após um pequeno briefing acerca do regulamento próprio e da antevisão de pouco peixe do consócio local, o Jorge Luz, o pessoal começou a equipar-se. Neste período que antecedeu a entrada na água a boa disposição era muita, principalmente pela iniciativa do João Guerreiro.

          Por volta das 10 horas tirou-se a fotografia de grupo e iniciou-se a jornada de pesca-submarina. Nas quatro horas e meia de prova houve um pouco de tudo menos de peixe. Se o Sol chegou a espreitar, a chuva foi muita, se no início o mar foi piorando devido ao vento de SW, na parte final e apesar da baixa-mar o mar apresentou-se calmo, apenas a corrente de Sul foi permanente e forte, tal como a escassez de peixe. Mesmo assim todos insistiram no sentido de lograr algumas capturas e não “ZERAREM”…. tal não foi possível a todos.
                Após a saída da água e trocadas as primeiras impressões, foram levadas acabo as pesagens de uma forma expedita.

          Os exemplares pontuáveis eram poucos e adivinhou-se desde logo como ficaria definido o pódio.
1º Pescador: Jorge Luz / 100% / 2.250 pontos;

2º Pescador: Hugo da Guia / 58,67% / 1.320 pontos;

3º Pescador: Rogério Santana / 17,78% / 400 pontos.

4º Pescador: Filipe Vieira, Sandro Lemos, João Guerreiro, Vasco Palhinha e António Tavares / 000% / 0.000 pontos.

          Após as pesagens e arrumada a “tralha” rumamos ao Restaurante para o aguardado almoço. Aqui as coisas correram bem melhor, com a barriga reconfortada e os copos semi cheios, os peixes eram muitos e grandes, e o marisco então, era de lagostas para cima! Na sequência do almoço e já com a presença do Capitão do Porto de Sines, o Comandante Velho Gouveia, leu-se a classificação final e efetuou-se o sorteio de material tendo uma vez mais o Sandro Lemos sido o atleta mais sortudo.

                
           Houve ainda tempo para o balanço do evento e para acertar agulhas para as próximas iniciativas.

          
          OBRIGADO a todos pela vossa presença e aos patrocinadores, obrigado ao Jorge Luz pelo apoio e a todos os que gostariam de estar presentes.



          Este evento teve o patrocínio das seguintes marcas:

A organização,
A Secção de Pesca-submarina e Apneia (por Hugo da Guia).

quinta-feira, 3 de julho de 2014

VI Troféu de Pescasubmarina do Dia da Marinha / Campeonato Nacional de Duplas / Troféu Herculano Trovão


Realizou-se no passado dia 3 de maio, na Praia das Bicas no Meco, o VI Troféu de Pesca-submarina do Dia da Marinha no formato de duplas à barbatana. A prova foi organizada pelo Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes da Armada (CNOCA) e contou com os precisos apoios da Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, da Revista Apneia Portugal e da Marinha, e com os patrocínios da JB Esclapez, da Beuchat, da SparusSub e da FCM Soluções de Publicidade Lda.
                Paralelamente a este troféu decorreu o Campeonato Nacional de Duplas da modalidade bem como o Troféu Herculano Trovão. Assim, as duplas inscritas que possuíam a filiação válida, o curso de apneia nível 1 (P1) e o atestado médico em dia, entraram nas 3 classificações/provas do dia. Os restantes inscritos tiveram lugar atribuído no Troféu do Dia da Marinha e no Troféu Herculano Trovão. A organização contabilizou no total 38 atletas (19 duplas), sendo este um número significativo de atletas numa só prova. Estas provas ficaram marcadas pela diversidade dos participantes no que concerne às idades, experiências, títulos conquistados, perspetivas da modalidade e competição, entre outros, factos estes que lhes conferiram um caracter singular e pouco habitual, demonstrando que de alguma forma inúmeros atletas quiseram estar presentes.
                Os momentos que antecederam o briefing da prova foram bem animados, já que contaram com a presença de António Bessone, o Toni para alguns, que chegou bem antes da hora definida.
Depois do briefing estar concluído, das comunicações com as entidades envolvidas na segurança da prova estarem efetuadas e de alguns contratempos, tais como, a confusão com o “fuso horário” e uma dupla em particular com um atleta proveniente de França não ter o equipamento completo, houve ainda tempo para a fotografia da “praxe” e para o “apito inicial” ligeiramente atrasado.


Dentro de água as duplas foram-se dividindo, havendo uma maior incidência de atletas na zona a Sul da Praia, principalmente devido ao facto de a água nesta zona estar mais limpa. Após as quase 5 horas de prova, e já por volta das 14 horas, as duplas foram saindo e apresentavam quase todas vários exemplares, principalmente sargos, sendo de destacar um belo robalo logo à cabeça da dupla Nuno Rosado/Carlos Melo. As duplas mais “antigas”, tinham ótimos enfiões, contudo mais tarde o facto de alguns exemplares não terem o peso mínimo ou estarem até abaixo do peso definido para as penalizações não permitiram, na maior parte das situações, que as boas pescarias se traduzissem em boas classificações.

Após os primeiros relatos contados ainda no areal da praia das Bicas, surgiu uma verdade muito insólita, a viatura do Vítor Chaves de Almeida tinha desaparecido e não era brincadeira. Tinha sido roubada. Este facto tardou ligeiramente a saída para as pesagens e consequente o almoço mas o dia e a vida tinham de continuar (a viatura apareceu dias depois).
Já na Sede do CNOCA, enquanto os atletas e convidados iam degustando a sopa e uns salgados, as pesagens foram decorrendo. No final destas e após a doação de grande parte das capturas à Paróquia da Sagrada Família do Miratejo, o almoço foi servido e tendo como pano de fundo num dia solarengo a Base Naval de Lisboa, com parte dos navios da Marinha Portuguesa atracados, as histórias do dia entre outras de peixes enormes foram tomando conta das conversas.

Posteriormente ao café deu-se início à entrega de prémios do VI Troféu de Pesca-submarina do Dia da Marinha de 2014. Procedeu-se a uma elucidação da distinção do Herculano Trovão e a consequente entrega de prémios desse Troféu.
Sorteou-se o material e por fim, já com a FPAS a “tomar conta”, deu-se a leitura da classificação do Campeonato Nacional de Pesca-submarina de Duplas 2014, procedeu-se à entrega dos respetivos prémios e consequentemente ao início da Cerimónia do 60º Aniversário dos Campeonatos Nacionais.



Nesta Cerimónia tomaram a palavra o Sr. José Moreira Rato, o Sr. António Júlio Cruz, e na fase final, após a entrega de medalhas e diplomas aos ex-campeões nacionais de pesca-submarina, a ex-dirigentes federativos e a instituições que apoiam a modalidade, o presidente da FPAS fechou a respetiva Cerimónia.

        A organização agradece a todos os que apoiaram o CNOCA neste evento único e marcante para os pescadores submarinos e naturalmente para a modalidade.

OBRIGADO



 O seccionista,
Hugo da Guia