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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O safio que não cabia no buraco, nem na fotografia...

Recordando as pescarias nos Açores com o João Sousa e o Eurico, bem como os dias de mau tempo (que ultimamente têm sido uma constante), recordo um dia em S. Miguel, em que decidimos que tinhamos mesmo que ir para dentro de água, desse lá por onde desse! Nem que chovessem picaretas!
 
 
 
 
As previsões não eram abonatórias, mas ninguém se negou, e, após metermos o material no carro, lá fomos à procura de um cantinho onde pudessemos entrar para pelo menos molhar o fato.
 
Quando encontrámos o tal cantinho o cenário não era animador mas dava para entrar, pelo que lá nos fomos motivando uns aos outros, equipámo-nos e fizemo-nos à água.
 
Dentro de àgua as perspetivas também não eram melhores pois a visibilidade estava fraca e não havia peixe. Assim, após cerca de 1h30 de pesca (ou melhor de falta dela) os meus dois companheiros foram-se dirigindo para terra, enquanto que eu decidi insistir mais um pouco, mas também sem sorte... Pelo que, após mais meia hora de mergulhos infrutíferos, decidi também dar por terminada a jornada e fazer-me a terra. No trânsito optei por ir fazendo uns mergulhos pelo caminho, passando por um sítio onde o Eurico tinha estado a caçar momentos antes. Surpreendentemente, ou talvez não, encontro aí um grande safio com a cabeça de fora do buraco do qual me aproximei com cuidado para que o peixe não se retirasse para o fundo do buraco, dificultando assim a sua captura. Mas o safio quando me viu praticamente não se mexeu: não conseguia entrar mais para dentro do buraco! Foi assim fácil arpoá-lo, também o conseguindo posteriormente sacar do buraco e arrematar com sucesso, mas não sem que este antes me proporcionasse uma boa luta.
Após colocar o peixe no enfião segui imediatamente para terra, onde o Eurico, de olhos esbugalhados, me ajudou a puxá-lo para fora de água, ficando incrédulo ao saber que o tinha apanhado onde ele tinha andado a pescar. Foi o único peixe do dia, mas valeu bem a pena!
 
 
 
Seguiram-se as fotografias da praxe, sendo que, na única em que estava sozinho com o meu troféu, o Eurico conseguiu cortar a cabeça ao peixe! Assim já posso dizer, sem mentir, que apanhei um peixe tão grande, tão grande... que... não cabia na fotografia!... 
 
Com votos de bons mergulhos,
 
António Mourinha
 

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