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terça-feira, 19 de abril de 2016

Fazer o trabalho de casa...


Com a aproximação da data do Troféu de Pesca Submarina do Dia da Marinha e do Campeonato Nacional de Duplas, a malta do CNOCA, pelo menos a mais aplicada, decidiu que era preciso fazer o trabalhinho de casa e marcar peixe para a prova.

Assim nos poucos dias de Abril em que o mar deixou (e foram apenas dois até à data) lá fomos rumando às Bicas para descobrir os buracos mais povoados, ou por outras palavras, os recantos mais In do momento...


A regra de ouro era: não estragar os buracos nem as zonas de pedra com peixe. Pelo que, em buracos com sargos, por cada três, só poderiamos apanhar um, e esse teria que ser o mais pequeno. As abróteas, essas eram intocáveis, a não ser que se andassem a passear aos pares fora dos buracos, e nesse caso concreto poder-se-ia apanhar uma: a mais pequena claro. Já para os safios a regra era mais liberal: em cada buraco onde estivessem dois poder-se-ia apanhar o mais pequeno, para assim o outro poder engordar mais.

Foi com este cenário restritivo sempre na nossa mente que nos fomos fazendo à água nesses dias difíceis de Abril. Felizmente que este ano as Bicas estão carregadinhas de peixe, e, mesmo com estas regras rigidíssimas, ainda assim conseguimos trazer peixe para casa!

Os sargos nos buracos eram a monte, e grandes! Os sargalhões que eu vi ficaram todos incólumes e calminhos em buracos marcados, porque, pelo menos no que me diz respeito, só atirei aos mais pequenitos que andavam cá por fora a chatear o descanso dos grandalhões que estavam entocados no seu merecido repouso.


Safios marquei para aí uns dez, mas como estavam todos sozinhos não apanhei nenhum, já o Nuno Rosado teve mais sorte: entre outros que encontrou sozinhos encontrou também um buraco com dois, um com dez quilos e outro para aí com o dobro. O maior lá ficou a engordar, mas o mais pequeno veio com ele para casa.


Abróteas ainda havia mais: marquei cerca de umas quinze sozinhas ou aos pares, em buracos sem outros peixes (aquelas que se encontravam em buracos com sargos, essas nem as conto), e ainda capturei uma que andava cá por fora a passear na companhia de outra que devia ser a sua mãe e que logo se entocou e ficou e espreitar-me curiosa.


Enfim foram dias proveitosos! E agora, com o trabalhinho de casa já feito, até posso dizer: venham de lá competidores para o troféu, que este ano o CNOCA tem mesmo é que revalidar o título de Campeão Nacional de Duplas por equipas.

Mas não vai ser trabalho fácil pois competidores de respeito não faltam, por exemplo soube que o Paulo "Francês", recém campeão regional da Madeira, também por lá andou a marcar peixe, mas certamente com umas regras muito mais restritivas que as nossas, pois apesar da abundância que vos descrevo, parece que saiu sem peixe...

Um abraço e até ao Troféu, que cá vos espero!...

António Mourinha



3 comentários:

  1. Relato fidedigno e nada exagerado 😃

    Abraço

    Nuno Rosado

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  2. Andas bruto!
    Com essa publicidade toda, quando lá chegares já apanharam tudo.

    Abraço,
    RS

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  3. Muito bom....... o relato. Pena é o Paulo só ter telefone fixo e não se poder defender. Vou lhe ligar e contar!


    Hugo da Guia

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