Fig.1: Atletas do CNOCA no final do segundo dia de prova, e o barqueiro que os acompanhou, Max, do Algarve.
Realizou-se no passado fim-de-semana, em Peniche, o Campeonato Nacional Individual de Pesca-submarina. O CNOCA viu-se representado por 4 sócios, António Mourinha, Filipe Vieira, Tiago Mota e Hugo da Guia, os quais participaram no evento sem qualquer tipo de reconhecimento das zonas de prova, uma vez que o estado do Mar e os sucessivos adiamentos não permitiram a concretização dessa imprescindível preparação.
As previsões
meteorológicas para os dois dias da prova não eram as mais adequadas à prática
desta modalidade, com mar e vento em ambos os dias, e com o período da
ondulação a subir consideravelmente no segundo dia. Estas condições vinham
sendo monitorizadas desde o início da semana, havendo até quem duvidasse da
possibilidade de realização da prova.
Mas a Federação
Portuguesa de Atividades Subaquáticas (FPAS), organizadora da prova em parceria
com o Clube Naval de Peniche, manteve a sua realizacão para estas datas e assim,
na manhã de sábado, os nossos atletas apresentaram-se no Clube Naval de Peniche
para a reunião habitual antes das provas.
Fig.2: Os atletas em competição são "briefados" pela organização antes do início da prova.
A organização do evento informou os
atletas das regras e aspetos de segurança mais pertinentes e comunicou a zona
de prova. Como se previa, foi anunciada a zona Norte, compreendida entre a cruz
dos Remédios e o Baleal, para a
realização da primeira jornada. Vários clubes contestaram esta decisão sob o
argumento de que esta zona permitiria caçar com mar em piores condições, como se
previa para o segundo dia, ao contrário da zona mais a Sul. A organização
convocou uma reunião expedita dos 9 clubes participantes tendo 5 clubes, entre eles o CNOCA, votado pela
manutenção da zona de prova inicialmente escolhida.
Fig.3: Todos os atletas dão o já tradicional abraço de desportivismo antes da prova.
Mesmo assim antevia-se uma jornada dura, pois o estado do mar e o vento
não iriam facilitar. Este aspecto veio mais tarde a confirmar-se, tendo o enjoo
de alguns barqueiros e atletas dificultado as prestações do dia.
Fig. 4: Concentração dos barcos na Baía da Papôa antes do início da primeira jornada.
Mesmo assim
todos se aguentaram as 5 horas de prova. Os nossos atletas conseguiram
nesta primeira jornada o 18°, 20° e 22° lugares, uma vez que o Filipe Vieira
não pode estar presente na mesma. Na frente, os três primeiros, André
Domingues, Humberto Silva e Jody Lot, encontravam-se separados por menos de
1%, algo inédito e que deixava tudo em aberto para a 2ª jornada.
Fig. 5: Classificação por equipas na 1ª jornada.
Fig. 6: Classificação individual no final da 1ª jornada.
A segunda
jornada adivinhava-se ainda mais dura, pensando-se até que poderia ser
utilizada a zona de reserva, a qual é mais resguardada de condições de mar e
vento dos quadrantes de N-NW. Este facto não se veio a confirmar, pois a zona de
prova compreendida entre a Consolação e o limite Sul da Praia da Areia Branca
apresentava, de forma inesperada, condições bastante favoráveis à prática da
modalidade. Aguardava-se também menos peixe, pois as zonas de prova a Sul do Cabo
Carvoeiro ditam normalmente menos capturas. Neste dia os atletas da casa
obtiveram prestações díspares do primeiro dia, tendo apenas o atleta António
Mourinha melhorado a sua prestação, com 5 peixes válidos, enquanto que o Tiago
Mota e o Hugo da Guia pontuaram dois e o Filipe Vieira um. Por clubes no
segundo dia o CNOCA classificou-se em 5° lugar, situação que permitiu o clube
atingir o 6° da geral.
Fig.7: António Mourinha exibe as suas capturas da 2ª jornada, antes da pesagem.
Fig.8: Hugo da Guia exibe as suas capturas da 2ª jornada, após a pesagem.
Fig. 9: Classificação por equipas na 2ª jornada.
Fig. 10: Classificação individual na 2ª jornada.
O vencedor da
segunda jornada e da geral foi o atleta André Domingues do Clube Honda Marine, clube primeiro classificado nessa categoria ao assegurar que todo o pódio
seria constituído pelos seus atletas, com o Jody Lot e o Humberto Silva a
ficarem, respetivamente em 2º e 3º.
Fig. 11: Maiores exemplares capturados por cada atleta durante a prova.
Fig. 12: Classificação final por equipas no Campeonato.
Fig. 13: Classificação individual final no Campeonato.
Fig. 14: Panorâmica da cerimónia de entrega dos prémios.
Fig. 15: Filipe Vieira durante a entrega dos prémios.
Fig. 17: Os atletas do CNOCA e o seu barqueiro, acompanhados pelo Eng.º António
Júlio Cruz, Presidente da Comissão de Pesca Submarina da
Confederação Mundial de Atividades Subaquáticas (CMAS).
No final do evento, os atletas do CNOCA, António Mourinha, Tiago Mota, Hugo da Guia e Filipe Vieira, classificaram-se, respetivamente, em 17°, 18°, 22° e 26°, prestações que permitiram ao CNOCA assegurar, de forma honrosa, a sua representação no mais alto escalão da pesca-submarina em Portugal.
Parabéns à organização, a todos os atletas participantes, ao novo Campeão Nacional, André Domingues, e em especial aos Atletas do CNOCA e ao seu barqueiro Max!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarParabéns ao Clube e aos atletas pela excelente prestação, c9nsiderando as dificuldades.
ResponderEliminarO CNOCA continua a dar o seu valioso exemplo. Obrigado!
Parabéns aos atletas!
ResponderEliminarAbraço
Nuno Rosado