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quinta-feira, 13 de julho de 2017

O CNOCA no Campeonato Nacional Individual de Pesca-submarina 2017

        Fig.1: Atletas do CNOCA no final do segundo dia de prova, e o barqueiro que os acompanhou, Max, do Algarve.

        Realizou-se no passado fim-de-semana, em Peniche, o Campeonato Nacional Individual de Pesca-submarina. O CNOCA viu-se representado por 4 sócios, António Mourinha, Filipe Vieira, Tiago Mota e Hugo da Guia, os quais participaram no evento sem qualquer tipo de reconhecimento das zonas de prova, uma vez que o estado do Mar e os sucessivos adiamentos não permitiram a concretização dessa imprescindível preparação.
        As previsões meteorológicas para os dois dias da prova não eram as mais adequadas à prática desta modalidade, com mar e vento em ambos os dias, e com o período da ondulação a subir consideravelmente no segundo dia. Estas condições vinham sendo monitorizadas desde o início da semana, havendo até quem duvidasse da possibilidade de realização da prova. 
        Mas a Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas (FPAS), organizadora da prova em parceria com o Clube Naval de Peniche, manteve a sua realizacão para estas datas e assim, na manhã de sábado, os nossos atletas apresentaram-se no Clube Naval de Peniche para a reunião habitual antes das provas.

         Fig.2: Os atletas em competição são "briefados" pela organização antes do início da prova.


          A organização do evento informou os atletas das regras e aspetos de segurança mais pertinentes e comunicou a zona de prova. Como se previa, foi anunciada a zona Norte, compreendida entre a cruz dos Remédios e o Baleal, para a realização da primeira jornada. Vários clubes contestaram esta decisão sob o argumento de que esta zona permitiria caçar com mar em piores condições, como se previa para o segundo dia, ao contrário da zona mais a Sul. A organização convocou uma reunião expedita dos 9 clubes participantes tendo 5 clubes, entre eles o CNOCA, votado pela manutenção da zona de prova inicialmente escolhida.


           Fig.3: Todos os atletas dão o já tradicional abraço de desportivismo antes da prova.

          Mesmo assim antevia-se uma jornada dura, pois o estado do mar e o vento não iriam facilitar. Este aspecto veio mais tarde a confirmar-se, tendo o enjoo de alguns barqueiros e atletas dificultado as prestações do dia.


Fig. 4: Concentração dos barcos na Baía da Papôa antes do início da primeira jornada.

         Mesmo assim todos se aguentaram as 5 horas de prova. Os nossos atletas conseguiram nesta primeira jornada o 18°, 20° e 22° lugares, uma vez que o Filipe Vieira não pode estar presente na mesma. Na frente, os três primeiros, André Domingues, Humberto Silva e Jody Lot, encontravam-se separados por menos de 1%, algo inédito e que deixava tudo em aberto para a 2ª jornada.


Fig. 5: Classificação por equipas na 1ª jornada.



Fig. 6: Classificação individual no final da 1ª jornada.



        A segunda jornada adivinhava-se ainda mais dura, pensando-se até que poderia ser utilizada a zona de reserva, a qual é mais resguardada de condições de mar e vento dos quadrantes de N-NW. Este facto não se veio a confirmar, pois a zona de prova compreendida entre a Consolação e o limite Sul da Praia da Areia Branca apresentava, de forma inesperada, condições bastante favoráveis à prática da modalidade. Aguardava-se também menos peixe, pois as zonas de prova a Sul do Cabo Carvoeiro ditam normalmente menos capturas. Neste dia os atletas da casa obtiveram prestações díspares do primeiro dia, tendo apenas o atleta António Mourinha melhorado a sua prestação, com 5 peixes válidos, enquanto que o Tiago Mota e o Hugo da Guia pontuaram dois e o Filipe Vieira um. Por clubes no segundo dia o CNOCA classificou-se em 5° lugar, situação que permitiu o clube atingir o 6° da geral.


Fig.7: António Mourinha exibe as suas capturas da 2ª jornada, antes da pesagem.


 Fig.8: Hugo da Guia exibe as suas capturas da 2ª jornada, após a pesagem.


Fig. 9: Classificação por equipas na 2ª jornada.


         Fig. 10: Classificação individual na 2ª jornada.


          O vencedor da segunda jornada e da geral foi o atleta André Domingues do Clube Honda Marine, clube primeiro classificado nessa categoria ao assegurar que todo o pódio seria constituído pelos seus atletas, com o Jody Lot e o Humberto Silva a ficarem, respetivamente em 2º e 3º.
   

Fig. 11: Maiores exemplares capturados por cada atleta durante a prova.


Fig. 12: Classificação final por equipas no Campeonato.


Fig. 13: Classificação individual final no Campeonato.


Fig. 14: Panorâmica da cerimónia de entrega dos prémios.

Fig. 15: Filipe Vieira durante a entrega dos prémios.


Fig. 17: Os atletas do CNOCA e o seu barqueiro, acompanhados pelo Eng.º António
Júlio Cruz, Presidente da Comissão de Pesca Submarina da
Confederação Mundial de Atividades Subaquáticas (CMAS).

            No final do evento, os atletas do CNOCA, António Mourinha, Tiago Mota, Hugo da Guia e Filipe Vieira, classificaram-se, respetivamente, em 17°, 18°, 22° e 26°, prestações que permitiram ao CNOCA assegurar, de forma honrosa, a sua representação no mais alto escalão da pesca-submarina em Portugal.
            Parabéns à organização, a todos os atletas participantes, ao novo Campeão Nacional, André Domingues, e em especial aos Atletas do CNOCA e ao seu barqueiro Max!



3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Parabéns ao Clube e aos atletas pela excelente prestação, c9nsiderando as dificuldades.
    O CNOCA continua a dar o seu valioso exemplo. Obrigado!

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  3. Parabéns aos atletas!

    Abraço
    Nuno Rosado

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