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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

As Aventuras da CNOCASUB: Peniche 12/2013

No ínício deste mês (dezembro) e após muitos dias de mar bom, começaram os desafios no "grupo do costume" para fazermos uma pescaria..... sugeri uma saída na CNOCASUB em Peniche.

Assim, acabamos por ir 6 camaradas da pesca-submarina. A viagem como não podia deixar de ser, começou com um grande engarrafamento na 25 de abril, passou por um problema no jipe, o qual teve de ser trocado ainda na zona de Lisboa, e consequentemente com um grande atraso. Na viagem interminável eu ia rezando para que a noite mal dormida devido a uma crise de alergia não limitasse o mergulho. Após chegarmos e tratar de colocar o barco na água e arrumar todas as tralhas, zarpamos.

A 1ª caída foi logo por fora dos molhes. Eu insisti para que assim fosse, pois queria saber se iria conseguir mergulhar. Nos primeiros mergulhos apercebi-me logo que não iria dar.... até aos 3-4 metros com insistência até conseguia ir mas, para baixo dessa profundidade - NADA. Fiquei irritado, pois havia vida, uns salmonetes pousados na areia e a visibilidade era toda (mais de 10 metros). Aqui o nosso amigo Rana, o homem da casa, fez das suas e em 30 min de água, um safio e dois belos sargos. Com todos no barco propos começarmos por mariscar na zona da Foz do Arelho, pois era a única coisa que podia aspirar e talvez conseguisse ir a uma zona de sargos baixinha que conheço.
No percurso íamos falando de grandes pescarias, distingo uma do Rana, uma de grandes robalos num buraco de difícil acesso, onde alguns amigos dele e nossos conhecidos tinham apanhado uns peixes. Isto entre muita conversa e as minhas lamentações, pois achava que pouco mais me esperava a não ser a função de barqueiro.
Já a mais de meio caminho e com água duvidosa, vê-se uma zona de pedra e rebentação. Decidem parar por ali e com todos praticamente na água decidi também fazer mais uma tentativa. A visibilidade na zona onde entramos era de 1 a 2 metros.... e mesmo sem mergulhar fui avançando para Norte. Acabei por entrar num mundo à parte de água limpa. Segundos depois de entrar nessa zona surge um cardume de robalotes e alguns sargos. Começou a pesca. O primeiro mergulho custou, bem como o segundo e não conseguia atingir o fundo (4 a 6 m) mas, no 3º ou 4º mergulho acabei por conseguir alcançar o fundo e numa passagem/buraco capturei um belo sargo. Nos 35 minutos que se seguiram fiz a pesca e o André ainda gravou uma imagens (https://www.youtube.com/watch?v=f5Zd0hd4ZoM&feature=youtu.be). Encontrava-me eu sobre o sítio, passou o Rana por mim e disse "Ai meu safado, era este o sítio que vos falei!".

Acabamos ainda por parar na Papoa e eu estava num dia SIM, em poucos minutos capturei mais um belo sargo e um chaliço. No final, mais alguns polvos e uma abrótea faziam parte do enfião:



Com os melhores cumprimentos e com votos de um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo,

HdaG
PS- que 2014 traga muitos convívios e relatos (capturas) emocionantes.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Campeonato Nacional Elite - Pesca Submarina 2013 / 1ª e 2ª Jornada (Cascais)

          No fim de semana de 8 e 9 de Junho, realizaram-se em Cascais as duas primeiras jornadas (num total de 4) do Campeonato Nacional de Elite de Pesca Submarina 2013. O CNOCA, representado pelos Sócios João Guerreiro e Hugo da Guia, esteve assim mais uma vez no escalão máximo da PescaSub em Portugal.

Fica aqui o relato dos participantes:

Secção de Pesca Submarina e Apneia do CNOCA (SecPescaSubeApneiaCNOCA): João Guerreiro e Hugo da Guia, como prepararam esta prova?
João Guerreiro (JG): Não tive nenhuma ação de preparação específica para a prova, com exceção de um dia em que me desloquei à Zona do Cabo Raso. Limitei-me assim, a concentrar-me na prova e a tentar pescar com o temperamento que tenho num dia normal.
Hugo da Guia (HdaG): Simplesmente não preparei. Embora acerca de 2/3 anos mergulha-se na Zona Sul com alguma regularidade e no último ano tenha feito um esforço por mergulhar na Zona Norte, nunca tive uma grande preocupação em aproveitar esses dias de pesca como de prospeção para as provas. Aliado a estes factos, junta-se a falta de disponibilidade inerente a quem foi pai pela 2ª vez recentemente.... como se costuma dizer, "é a vidinha!"

SecPescaSubeApneiaCNOCA: Quais eram os vossos objetivos para esta prova?
JG: Os meus objetivos, dentro daquilo que sei fazer e pescar, passaram por dar o melhor dentro de água tentando interpretar o melhor possível o campo de  pesca e, aliado ao convívio com toda a comunidade presente, tentar aprender mais um pouco e admirar as capturas de todos os companheiros de pesca.
HdaG: Em resultado do quee referi na pergunta anterior, das minhas capacidades, da impresibilidade da minha participação no Campeonato e porque faz parte da minha maneira de ser, o objetivo número UM era não "ZERAR". Embora por vezes considere este objetivo modesto, é este que está sempre na base das minhas participações.

SecPescaSubeApneiaCNOCA: As condições meteorológicas e oceanográficas influenciaram os vossos objetivos ou o desenrolar destas duas jornadas?
JG: Influenciam sempre, contudo foram iguais  para todos e isso em termos competitivos não tem volta a dar. Porém, as condições de mar deixaram-me logo à partida  preocupado com o timoneiro, tinha de ser alguém com experiência, principalmente para o primeiro dia. Felizmente o meu amigo Fernando Pinto, que em detrimento da sua vida pessoal, se disponibilizou para me timonar, dando-me assim alguma tranquilidade quanto à segurança da embarcação bem como no apoio por mim necessário.
HdaG: Embora eu goste de pescar com Mar calmo as condições foram "iguais" para todos os participantes. Quando nos falta muita água a diferença entre atletas acentua-se, isto porque neste escalão grande parte dos participantes prepara-se efetivamente para as provas. Aliado a isto, a minha participação foi quase "100% à boleia" e.... não deu para fazer mais.

SecPescaSubeApneiaCNOCA: O que esperavam encontrar na 1ª jornada (Zona Sul - Cabo Raso)? Como correu?
JG: Esperava uma jornada francamente dificil tanto pelas condições de mar como para perceber como se movimentava o peixe num local normalmente "ingrato". E na verdade, foi mesmo isso que constatei, acabei por só capturar o primeiro peixe após 3h30 de prova. Capturei depois um carapau e uma salema já no final da prova. No final, já a terminar a prova, regresso para o barco tranquilamente e arranco para a zona de concentração mas chego atrasado, o que acarretou uma penalização forte para o pouco pescado que tinha. No final do dia, em português vernáculo, lá me auto-caracterizei após me lembrar das penalizações previstas no regulamento - 5.000 pontos.
HdaG: Nesta 1ª jornada esperava fraca visibilidade, mar com força e tainhas.... só se verificaram as dificuldades, ou seja, a fraca visibilidade e a força de mar. Inicialmente caí numa zona onde com a minha dupla "habitual" (o meu irmão) tinha capturado um safio grande e uma abrótea pontuável há um ano atrás.... mas as condições eram duras e ao final de uma hora nem vida tinha visto. Como estava à boleia, deixei-me "correr com o tempo" e apanhei uma abrótea pontuável. Insisti um pouco mais para Este na esperança das tainhas e.... nada. Mudei de sítio e na rebentação vi logo algumas salemas e tainhas. Aqui falhei 2 tiros, um deles muito fácil!!! Deixei de ver peixe e fiz mais uma "muda" para Este, onde falhei uma grande tainha de uma forma imperdoável....
SecPescaSubeApneiaCNOCA: O que esperavam encontrar na 2ª jornada (Zona Norte - Cabo da Roca)? Como correu?
JG: Nesta zona, apesar das previsões serem melhores em relação ao dia anterior, esperava água suja mas mais movimento de peixe e para a qual tinha delineado procurar peixe nos peões por fora do Cabo e depois visitar uma pedra ou outra conhecida de mergulhos anteriores. E foi mais ou menos nestes moldes que realizei a prova, capturando 9 peixes, dos quais pesei 6, todos de espécies diferentes.
HdaG: Nos últimos 3 anos fiz várias tentativas de pescar nesta zona mas, por esta estar muito exposta ao Mar, quase todas as saídas foram jornadas de pesca muito duras e com poucos resultados. As previsões para este dia eram consideravelmente melhores mas ficava a interrogação se essa quebra seria suficiente para pescar calmamente....já no local, verificou-se que as condições eram razoáveis e com tendência a melhorarem com a enchente. Inicialmente optei por cair numa zona onde em tempos apanhei um safio grande. Nesse cabeço, vi logo no primeiro mergulho alguns sargos pontuáveis mas, devido à força de fundo não consegui a imobilização necessária e ter hipótese de tiro... tendo o peixe desaparecido mesmo (achando eu) sem se aperceber da minha presença. Após mais uns mergulhos verifico que o safio não estava lá.... apenas um grande polvo nas imediações! Como estava sem barco, optei por dar uns mergulhos na rebentação e depois mais por fora. Num desses mergulhos tenho um sargo quase a tiro mas, o barulho de um barco que estava nas imediações tirou-me a hipótese de captura. Ainda nesse local, falhei uma tainha duvidosa mas fácil e acabei por mudar de sítio. Posteriormente acabo por apanhar um bodião duvidoso e torno a mudar de sítio. Já na última hora e quase no sítio onde iniciei a jornada apanhei um bodião. Após mais uns mergulhos sem peixe, decido fazer outra muda para perto do local de concentração onde falho uma tainha grande e ...... (agvdhavivadvk) penso, "algo se passa com a arma que me inspirava confiança"..... a descortinar nos próximos mergulhos!
SecPescaSubeApneiaCNOCA: Era possível fazer mais, quer individualmente quer por clubes?
JG: É sempre possível fazer melhor. Individualmente poderá-se tornar numa ambição mas sendo realista, ainda "tenho de aprender a andar". Quanto à classificação por clubes, com um maior número de atletas estou convicto que seria possível.
HdaG: Individualmente sinto que no 1º dia devia ter pesado 3 peixes e no 2º 2 a 3. Isto daria o dobro do meu contributo para a classificação por clubes. Olhando para as classificações, penso que poderia estar 1 a 2 lugares acima individualmente e o 7º lugar por clubes/equipas poderia estar mais consolidado.

SecPescaSubeApneiaCNOCA: Que preparação esperam conseguir fazer para a 2ª ronda do campeonato (3ª e 4ª jornadas - Nazaré / 27 e 28 de Julho)?
JG: Como nunca mergulhei na Nazaré. Espero lá me deslocar um ou dois dias para me tentar enquadrar com o local e características do fundo. Vamos ver a disponibilidade e se o mar ajuda.
HdaG: Se conseguir mergulhar lá uma ou duas vezes já fico muito satisfeito, até porque estou de "baixa hospitalar"....

SecPescaSubeApneiaCNOCA: BOA SORTE.


Assim, resta deixar aqui os resultados: http://www.fpas.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=451:resultados-1o-e-2o-jornada-campeonato-nacional-elite-pesca-submarina-2013&catid=19:noticias e agradecer à "Atlântico - Revista de Pesca Submarina" a cedência das fotos (http://www.atlantico-mag.com/).


SecPescaSubeApneiaCNOCA

quinta-feira, 28 de março de 2013

V Troféu de Pesca-submarina do Dia da Marinha 2013 / 125º Aniversário do CNOCA



          No âmbito das comemorações do Dia da Marinha e do 125º aniversário do CNOCA realizou-se no passado Sábado, dia 04 de Maio, o V Troféu de Pesca Submarina do Dia da Marinha 2013, no formato de duplas à barbatana. Este evento, alusivo também às comemorações do 125º Aniversário do CNOCA, contou com o apoio da Marinha Portuguesa, da Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS) e do Clube Naval de Sesimbra (CNS), e os patrocínios da Beuchat e da FCM Soluções de Publicidade Lda.


 

           A prova, agendada acerca de um ano, teve lugar pelo quarto ano consecutivo na Praia das Bicas no Meco. Com um dia único ao nível das condições meteorológicas e oceanográficas para a pesca submarina (até à data o melhor dia do ano), as expectativas dos 24 atletas (12 duplas) eram altas. Dentro de água, com uma ondulação inferior a ½ metro, visibilidade entre os 3 e os 9 metros, a água fria – 14º C e sem vento, as capturas foram aparecendo e após as 5 horas de prova, capturaram-se alguns sargos, robalos, uma corvina, um serra (o maior exemplar), salemas, moreias, safios, tainhas, abróteas, bodiões, um salmonete, rascassos, um peixe-porco, entre outras espécies que não fizeram parte das pesagens.

           As pesagens e a doação do pescado ao Centro Paroquial de Bem Estar Social do Castelo de Sesimbra, foram efetuadas na nossa bem conhecida Vila de Sesimbra, mais propriamente nas instalações do CNS onde o Sr.º António Júlio Cruz fez as honras da casa. Posteriormente, teve lugar o tão aguardado almoço no Restaurante Capítulo, após o qual foram divulgadas as classificações, entregues os prémios de Maior Exemplar e 1º, 2º e 3º classificados, finalizando-se o dia com o Sorteio de 3 vouchers da Beuchat e a divulgação dos próximos eventos da modalidade.

Classificação individual.
Classificação por Clubes.

Algumas fotos do evento:

Os atletas equipam-se.

"Para baixo todos os santos ajudam"

Juiz da prova observa a entrada na água.

Paulo Martins e Domingos Horta na chegada à praia.

O Presidente da FPAS, Ricardo José, e o Presidente do comité de Pesca Subamrina da CMAS, António Júlio Cruz, na preparação das pesagens.

 1º Lugar: Miguel Ferreira e Rui Antunes

 2º Lugar: Pedro Valente e João Estrela

3º Lugar: Jorge Luz e António Mourinha

O maior exemplar (um serra) foi capturado pelo João Guerreiro, que fez dupla com o Paulo Vieira.

           O CNOCA agradece a todos os Atletas, Pessoas, Organizações, Instituições, Clubes e Marcas que proporcionaram a concretização deste Troféu.

OBRIGADO!

Mais FOTOS em: http://www.fpas.pt/index.php?view=category&catid=67&option=com_joomgallery&Itemid=225



        

domingo, 10 de março de 2013

As Aventuras da CNOCASUB: Sargos, Robalos, Polvo e… quase, quase uma Dourada!


Após uns dias a acompanhar as previsões hora-a-hora, lá combinamos uma saída cheia de esperança na “CNOCASUB” (a semirrígida do clube).

Assim, e ainda cedo, fizemos-nos ao Mar. A previsão, algo enganosa ou mal interpretada, não era a esperada. A visibilidade não ia além dos 1-2 metros e o Mar grande e com força de Sudoeste, faziam prever o pior – ZERAR.

1ª Caída – a Norte da Roca: nos primeiros mergulhos o Guia vê uns sargos, não disparou a pensar e a esperar pelos grandes contudo, a vida de fundo desapareceu… acabou por apanhar um sargo pequeno. O Eng.º Viegas apanhou um grande polvo e o Eng.º Santana depois de ver robalões, apanhou 2 sargos pequenos.
No barco havia desalento. A ideia de começar a encurtar o caminho para casa significava poder não pescar mais, visto que o Sul do Raso (Cascais) não era solução devido ao Sudoeste. Começámos mesmo assim, a navegar para Sul e após algumas hesitações acabámos por cair num peão…

2ª Caída – Peão (a Oeste do Farol): O Guia e o Eng.º Viegas fizeram-se à água, o Eng.º Santana ficou no barco a prestar algum apoio, visto que a corrente era muita. Aqui a visibilidade variava entre 1,5-6 metros. O Guia enquanto armava a arma viu da superfície um pequeno robalote, ao qual disparou e falhou. Após alguma insistência começou a apanhar um sargo, outro e outro, de tal forma que mesmo sem grande conversa, foi fácil motivar e convencer o Eng.º Santana a cair na água. Espera após espera, o Eng.º Santana foi capturando uns sargos e viu um robalo… O Guia falhou um robalo grande num tiro difícil e “diferente” (estava a fazer uma espera no fundo e o peixe passa junto à tona d’água). Mais umas esperas e umas evoluções à índio pelo peão e o Guia arpoou uma grande dourada mas…. Dbaidcbgslocgzspc – rasgou. Mas como um Homem do Norte não desiste, acabou por capturar um bom robalo.
A tentativa de enquadrar a Direção de Faróis e os peixes.

Resumido:
Com um travo na boca dos 3 mas… nada MAU!


Já em casa..... com os pequenos, quer dizer.... as pequenas!

 Com os melhores cumprimentos,

HdaG