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terça-feira, 30 de junho de 2015

Open de Triplas de Pesca-submarina - Cidade de Peniche


           Caçar em Peniche não é claramente a nossa praia, muito menos numa prova embarcada e com muitas milhas de mar para caçar, onde o conhecimento da zona faz claramente a diferença.
          Ainda assim, lá nos juntámos em Oeiras às sete da manhã de domingo para nos deslocarmos até Peniche, onde nos aguardava uma prova na zona sul, entre a Consolação e o Porto das Barcas, com água fria e mar rijinho. As 10 triplas inscritas, essas, eram fortes, com diversos internacionais e pessoal “com outra vida para isto” bem distribuído pelas equipes. Havia ainda uma equipa Finlandesa e outra Espanhola que aproveitaram o Masters da véspera e ficaram para mais um dia de competição.
            A prova de triplas tem algumas particularidades interessantes: cinco horas de prova em que podem estar dois elementos a caçar com o terceiro a atuar como barqueiro, o que acaba por cortar muito o ritmo de cada caçador, pois quando parece que vai começar a correr bem é quando calha a nossa vez de sair da água.
           O ponto de encontro inicial da prova foi por fora das antenas de Pai Mogo, praticamente ao centro da zona de prova, que teve início às 1020. Tínhamos decidido que iniciávamos a prova com o Carlos Melo e o Nuno Rosado na água, ficando eu como barqueiro na primeira hora. Fizeram a primeira caída numa zona um pouco a norte do ponto de encontro, onde o ano passado cacei com alguns camaradas e vimos algum peixe. A zona não era com certeza assim tão má, já que houve mais duas embarcações que vieram colocar outros caçadores ali perto. Certo é que ao fim de uma hora tínhamos dois bodiões duvidosos e uma advertência da organização relativamente à distância entre caçadores. Estava na hora de mudar de poiso e a opção seguinte foi ir bater um local meu conhecido na zona da Consolação. Iniciei a minha participação à procura de umas lajes conhecidas, que não cheguei a encontrar, mas a ir batendo várias pedras naquela zona. Ao fim de meia hora já não sabia que asneiras dizer, já que já tinha rasgado e falhado 3 peixes pontuáveis em situações que normalmente não aconteceriam. Tinham já passado duas das cinco horas de prova e a realidade é que tínhamos a caixa vazia, pelo que se começava a apoderar de nós um ligeiro stress. Já com o Nuno de regresso à água, decidimos ir-nos deixando descair para sul para as imediações do forte, mas o cenário estava cada vez mais negro, já que o peixe era minúsculo e a água cada vez mais tapada e fria.
           A pouco mais de hora e meia do final da prova, decidimos então mudar novamente de zona para uma baía a norte do Pai Mogo, que ninguém conhecia mas que deu “fezada” a alguém. Lá saíram finalmente os 3 peixes que viríamos a pontuar, tendo eu apanhado um bodião de 960g e o Carlos um sargo e uma taínha com cerca de 600g cada.
           Ou seja, foi uma prova boa para ganhar experiência, já que somos todos miúdos novos, com água fria (14º), visibilidades manhosas e pouco peixe, num daqueles dias que nos dizem mas é para nos dedicarmos à pesca.
          É assim a competição de Pesca Submarina, principalmente para quem tem pouco tempo para dedicar à modalidade e vai competir para zonas que mal conhece, apenas pelo amor à causa. Um dia corre bem e até podemos achar que percebemos qualquer coisa da poda, mas na jornada seguinte lá caímos na nossa realidade de quem vai ao mar 20 ou 30 vezes por ano.
Tripla vencedora.... bela pescaria.

Rogério Santana





terça-feira, 16 de junho de 2015

Garoupa Vermelha em Sines

          A fotografia em cima é a de uma captura diferente, a de uma garoupa vermelha pescada em Sines. Para falar verdade nem tinha a certeza do espécime que tinha acabado de capturar, dendo-a colocado com cuidado no enfião não fosse venenosa. Posteriormente lá me disseram maravilhas do que tinha acabado de apanhar, um espécime bastante raro nas nossas águas. Deram-me como hipótese vir em depósitos de cargueiros abertos por estas paragens....
         A captura foi num buraco longo onde estavam dois exemplares, atirei ao mais próximo, o outro, não mais o vi. O peixe cozinhei-o no forno tendo uma carne que me lembrou a de garoupas que já tinha comido, pescadas nos Açores, bem como a da abrótea.

Abraços e boas pescarias.
Eurico Vale