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domingo, 19 de julho de 2015

O maior exemplar (até hoje)..... a Corvina!

        Após uns dias de trabalho atarefados adivinhava-se mais um dia de indisponibilidade, até que já perto das 2100 o telefone toca e fica tudo desmarcado. Deitar as miúdas, levantar a mesa e de seguida fui um pouco ao ICenas ver as previsões...... e não é que o dia que se seguia apresentava boas condições para a "prática da modalidade".
        No dia seguinte, no sentido de não prejudicar muito a faMelga ainda ajudei a preparar as miúdas e depois fiz-me à estrada.
        A ideia era testar uma arma "nova" de 100 e tentar a sorte com as douradas.
        O spot apresentava as condições previstas, ou seja, boas. Após os primeiros mergulhos surgem uns sargos e polvos, decido nem lhes tocar, estava confiante e pensei que caso não apanhasse nada poderia tentar aquela pesca mais tarde. Dali a pouco surge uma dourada no meio dos sargos mas, a dificuldade em a identificar no imediato e a distância fizeram com que nada acontecesse. Continuo a explorar e nada. Alguns minutos depois e mais por fora avisto uma pequena sombra ou um reflexo, algo me disse para mergulhar....... quando chego ao fundo cheguei ao CÉU. Estava um cardume de corvinas como nunca tinha visto, "infelizmente tudo é rápido demais" pois disparei em poucos segundos a uma corvina. Percebi que no cardume havia algumas mais pequenas, talvez também houvesse maiores, não sei e na altura não era o mais importante. Apenas tive uma claramente a tiro, e depois de esta se aperceber da minha presença e quando mudava já de rumo, disparei. No mesmo mergulho constato que o arpão não a tinha trespassado, tento empurrá-lo com força mas este nem se mexeu, decido então amarrar o peixe o qual pouco se debateu e uns segundos mais tarde estou à superfície com as mãos nas guelras do mesmo e penso "quando é que ele vai arrancar e partir isto tudo!". Nessa altura utilizo uma arma mais pequena que estava pendurada e armada na bóia, a do início da jornada, dobro o tiro e - "vais ser minha, deves ter entre 20 e 30 kg". Depois de a colocar no enfião e ao carregar novamente a arma, fico lado a lado com ela, - "parece do meu tamanho". Dei ainda mais dois mergulhos e saí pois ainda havia compromissos da parte da tarde e a pesca estava feita.
       Arma testada, sorte tentada, confiança constatada e Corvina na praia.

       Fotografias tiradas inclusive por diversos veraneantes locais. Os mais curiosos ainda lançaram palpites para o peso, eu pensava nos 30 e poucos kg, uma voz mais experiente lançou para os 40 kg. Na balança marcou 41,2kg.
       Já no carro e de regresso ao planeta e aos compromissos digo para mim mesmo "não posso pedir mais. Tenho que tentar que outras pescas surjam".

Para os mais interessados, as ovas tinham 1,9 kg, no buxo estavam 2 tainhas (uma com cerca de 1 kg) e 6 ou 7 pequenas cavalas......


Até à próxima,

Hugo da Guia