NOVIDADES

SEGURANÇA: http://vimeo.com/2060317
Agenda:

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Calendário Actividades 2011 / Divulgação da Secção

Boa tarde a todos!

Informo que no passado dia 30 de Novembro de 2010 teve lugar na Escola Naval a entrega de prémios referente ao 60º e 61º Festival Náutico e do Dia da Marinha de 2009/2010. Assim, e havendo a necessidade de divulgar a Secção de Pesca Submarina e Apneia do CNOCA pelos presentes, foi feito o cartaz em baixo (as fotos foram escolhidas por um seccionista do CNOCA que não eu, contudo sou eu o único responsável. Se não gostarem reclamem).


Aproveito a ocasião para divulgar o planeamento de actividades da nossa secção para 2011 (ver/ampliar imagem em cima). As provas já estão agendadas e sendo do conhecimento da FPAS, vou tentar que não exista sobreposição das mesmas. Destaco apenas e retiro alguma dúvida que possa existir, em caso de adiamentos de provas organizadas pela FPAS (principalmente regionais, campeonato nacional de promoção e elites) estas sobrepõem-se sempre às provas organizadas pelos clubes, ou seja, a concretização do calendário para 2011 vai estar como não podia deixar de ser dependente do estado do Mar.

O Seccionista,
Hugo da Guia

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Uma pescaria entre amigos


Chegados à praia, pelas 8:30, estava um mar espectacular, uma piscina. Decido entrar pelo lado direito enquanto os meus companheiros de jornada, António Mourinha e Manel Nobre de Sousa entram pelo lado oposto. Armo a espingarda de 100, e ainda com com pouco mais de dois metros de agua passa mesmo à minha frente, a uns 2 mts e em ritmo de passeio vindo do lado direito, um robalo com cerca de 1 mt de comprimento, com as suas espinhas dorsais bem abertas, impressionante. Tinha no entanto, para meu desespero, a arma a apontar para trás, foi impossível tentar o tiro. Passados uns 5 minutos voltei avistá-lo ao longe, ainda nadei em sua direcção mas não deu hipótese. Prossegui olhando para uns buracos onde apanhei uma navalheira. Entretanto decidi rumar ao lado esquerdo para onde tinham seguido os meus companheiros. Fiz a travessia numa zona não muito funda, na esperança que a visibilidade me permitisse ver algum linguado , mas nada. Chegado ao outro lado, vejo um polvo sob uma laje a apanhar os primeiros raios de sol, enfião com ele. Prossigo, passando por bons cardumes de salemas, mas sem grandes sargos ou robalos . Entretanto numa escarpa vejo uns bons sargos a mariscar, atiro e apanho um com cerca de 700 gms. Prossigo, entretanto o Mourinha começa-me a chamar, vou ao seu encontro, já com um safio no enfião tinha acabado de marcar outro safio, questionando-me se estava interessado, mas como tenho a arca em casa bem "aviada" deste espécime, agradeci-lhe e continuei. Cheguei a uma zona com vários buracos, num deles vejo uma fenda com três ou quatro bons sargos, disparei ao maior e saqueio-o rapidamente, tinha o tamanho do primeiro, noutro buraco, apanhei outro sargo do mesmo calibre, até que dei com um buraco com uns 4 mts de comprimento onde estava um belo sargo ao fundo a toda a largura do buraco, estiquei o braço e dei um tiro certeiro. Fica uma imagem que tão cedo não esquecerei, o bicho a contorcer-se à medida que ia puxando o fio do arpão. Ainda dei com um buraco semelhante igualmente com um bom sargo, que no entanto não me deu qualquer hipótese de tiro, tendo escapado por outra reentrância do buraco.

Entretanto tinham já passado umas 4 horas e estava na altura de regressar: com 4 bons sargos, 2 polvos e uma navalheira dava-me por satisfeito!
Já na praia, o Mourinha, com um safio, 2 polvos, 5 rascassos, 2 pequenos sargos e 9 bruxas, e o Manel, com 3 safios, também estavam satisfeitos e assim demos por terminada uma bela jornada, pela beleza do local, pela pescaria e pela companhia.

Com um abraço e votos de bons mergulhos,
Eurico Vale

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Exemplares interessantes em S. Miguel



Viver numa ilha como esta, podendo ir com alguma frequência ao mar, torna-nos um pouco mais selectivos e leva-nos a procurar variar e encontrar alguns troféus.
Durante este verão, e apesar de o ter tentado, ainda não foi possível encontrar-me com o wahoo ou o grande lírio com que tenho sonhado, mas...
Aliás, até já tive um encontro com um lírio de uns 12 ou 15kg, mas a falta de calma e o erro no julgamento da situação (espécie, tamanho e distância) levou-me a dar um tiro de instinto em vez de um tiro certeiro, pelo que o tiro na bochecha só deu para o sentir a desenrolar todo o fio do carreto em poucos segundos e rasgar-se no final.

Mas é suposto este pequeno artigo falar dos êxitos e não dos fracassos, pelo aqui vos trago umas fotos de uma serra de 2,9kg e de um peixe-cão de 3,6kg. Decidi ainda acrescentar uma foto de uma anchova de 5,5kg apanhada nos mosteiros em julho, porque apesar de um peixe considerávelmente mais simples de apanhar quando se aproxima de terra, é sempre um peixe bonito para compôr o ramalhete.
A serra foi apanhada em setembro, numa tarde de mar chão e visibilidade de uns 30 metros por fora do molhe de Ponta Delgada. Andava um cardume a caçar por volta dos 15 metros e vi-as por duas vezes. À segunda atirei-me a elas numa perseguição, entrando pelo lado do cardume, e quando achei que estava suficientemente perto disparei. Ainda assim, estava mais longe do cardume do que pensava, mas os dois elásticos fizeram um bom trabalho, apesar do tiro ter sido bem para trás do pretendido.

Quanto ao peixe-cão, um peixe bem diferente mas igualmente difícil, costuma andar fundo e apenas tinha apanhado um deste tamanho nas Flores, onde é considerávelmente mais comum e confiante. Apanhei-o ontem numa baixa por fora da ponta da ferraria que vem dos 20 até aos 11 metros. Vi-o por cima da baixa onde me andou a dar baile algum tempo. Quando me consegui aproximar dele o que achei o suficiente, apesar da corrente que se fazia sentir me diminuir considerávelmente as apneias, disparei e vi o meu tiro com a 110 e 2 elásticos de 16 demorar uma eternidade a acertar-lhe e ser insuficiente para o trespassar. Porra! Mais uma vez tinha achado o peixe menor e mais perto do que era a realidade. Sabendo que se encontrava ferido, fui preparando melhor as apneias e fui bater os buracos na parede próxima onde era bem possível que ele se tivesse escondido. Ao fim do terceiro mergulho, lá estava ele escondido bem no fundo de uma fenda a 15,5m e de onde não seria fácil tirá-lo. Preparei nova apneia, agora com a arma só com um elástico na mínima força, e fui direito a ele dando-lhe um tiro mortal. A partir daí, foram necessários mais quatro mergulhos para o retirar de lá, mas acreditem que senti o esforço recompensado quando o trouxe para cima.



Abraço e boas caçadas,

Rogério Santana

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A dupla!

Após um período de muita chuva e mar agreste, avizinhava-se uma manhã de acalmia.

Guerreiro e Guia, decidem depois de alguma indefinição na escolha do local e de algum passeio à beira mar, entrar no local onde foi realizado o último Encontro de PescaSub do CNOCA - Cascais.
O Mar apresentava-se com muita força, a água muita turva ou só turva porque a vontade de fazer água era muita.

Com alguns minutos de água, o Guia falha um sargo, enquanto ao mesmo tempo o Guerreiro rasga ligeiramente o fato numa perna, o Mar não brinca.
Mais uma boas voltas e o Guerreiro falha uma dourada de kg. Ficámos a sonhar.... e com a certeza também que o peixe andava ali. Numa espera, entra uma dourada a rondar os 2kg ao Guia, a qual fica mesmo parada à sua esquerda, o que pelo facto de a arma estar a apontar noutra direcção impossibilita a captura.
20 minutos passados dá-se a história do dia. Numa furna já conhecida, o Guia arpoa um belo robalo. Este trabalha ligeiramente o peixe e sobe, quando aplica um pouco mais de tenção, embora que ténue, algo cede. Já na superfície apercebe-se que o seu arpão com 6 mergulhos apenas tinha partido no 1º entalhe. vbclsaecphcn........ há dias assim!
1. O novo porta-chaves do Guia.....

Mesmo com ZERO peixes saíram da água satisfeitos, porque a beleza de uma dourada, de um robalo e de tudo o resto mantém-se nas nossas cabeças.
2. O peixe esse, era muito pesado como se pode ver. Conclusão: muita falta de água, falta de ar e de destreza!!!


Guia & Guerreiro - uma dupla!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

E porque nem só uma boa pesca faz um bom mergulho...



Tendo recentemente perdido as minhas barbatanas de carbono da Beuchat aproveitei uma curta deslocação à Madeira para, num breve mergulho mesmo por debaixo do aeroporto, experimentar dois pares de barbatanas de carbono de outras marcas (Carbontek e XXOne) e obter um termo de comparação com as da Picasso (iguais às da Congro).

Apesar da chuva e do mau tempo de sudoeste a água neste cantinho estava bastante limpa para os padrões do continente e com uma temperatura excelente (21º-22º) ou mesmo demasiado quente, pois com um fato de 5 mm tive bastante calor. Tendo levado a máquina fotográfica com caixa estanque foi também possível recolher bonitas imagens, para o que contei com a preciosa ajuda do meu amigo Rui Sousa (Agachon).

Peixe não havia nenhum caçável (conforme o Rui já me tinha previamente avisado relativamente a este local), mas apenas alguns exemplares de Peixe-lagarto, Castanhetas, pequenos Bodiões, Peixes-verdes, Obladas entre outros pequenos espécimes conforme poderemos ver nas fotografias.

O Rui Sousa ainda apanhou um choco numa apuradissima demonstração da técnica de caça que lhe deu o Nick Name (Agachon) ... LOL...

Quanto às barbatanas, as XXOne, montadas em pés Picasso, achei-as bastante rígidas para a minha compleição e, ainda que eficazes nos mergulhos em profundidade, pouco adequadas para as deslocações à superfície. Como normalmente pesco sem barco esta característica não é de somenos importância para a minha eleição de umas barbatanas. Há que realçar que as barbatanas em causa eram as de dureza HH (Hard Hard) e isso terá decididamente contribuído para esta minha impressão.

Já as Carbontek, modelo Xtrema Ergo de dureza 1 (a mais macia de 3 disponíveis) montadas em pés Beuchat, mostraram-se particularmente adequadas para o meu peso e para o tipo de pesca que faço: muitíssimo leves, funcionaram muito bem nas deslocações à superfície, para além disso, nos mergulhos em profundidade mantiveram excelentes desempenhos. Neste particular achei-as melhores que as Beuchat, mais reactivas, mais eficazes na descida e sobretudo eficientes a arrancar do fundo enquanto que as Beuchat deixavam alguma coisa a desejar neste campo.

No que respeita à exigência física de umas e de outras enquanto que as XXOne me deixaram com uma impressão nos tornozelos já as Carbontek não deixaram qualquer marca apesar do maior tempo de utilização, e mau grado a minha má forma física.

Pude ainda apurar serem as Picasso mais macias e um pouco menos nervosas e reactivas que as Carbontek, com desempenhos muito próximos dos das Beuchat, mas talvez mais eficientes em profundidade que estas.

Em suma foi um excelente mergulho:tanto na perspectiva do prazer que me deu voltar a mergulhar nas águas cálidas e translúcidas da Madeira, entre os seus pequenos peixes coloridos;

Como por me permitir experimentar e comparar material de grande qualidade.


Com votos de excelentes mergulhos no azul profundo,
Um abraço,

António Mourinha

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A Minha Pesca!

Boas!

Depois de dois dias de previsões favoráveis, começaram as conversas para averiguar as possibilidades de ir ao Mar com alguém do "nosso grupo". Mesmo depois de no curso de apneia desafiar a malta, não arranjei ninguém que quisesse ir ao Mar comigo, pelo menos às horas que eu queria. Durante estas conversas, vieram algumas notícias de corvinas na zona, e por momentos pensei ou sonhei numa dessas capturas, mas não podia pensar no que se iria passar.
Saio de casa e chego às Bicas ainda "cedo", isto é, ninguém se encontrava na água mas já havia um pescador à cana no local.
Entro na água e vejo alguma "comedoria", de seguida vejo um robalo com mais de kg, hesito, e quando quero já é tarde. Dou umas voltas e nada capturado, vou um pouco mais para fora, ainda que pouco, e passo por um buraco conhecido - zero. Aproximo-me da costa novamente na esperança de ver algum robalo, e assim foi..... 4,9 kg. O maior troféu da época nas Bicas, depois de ter feito uma perninha no Norte!!!!! Quem diria.
De seguida um polvo. Depois passados uns 30 min, vejo um robalo na casa dos 3 kg que não deu hipóteses, ou pelo menos levou-me a que não arrisca-se o tiro. Ando de um lado para o outro sempre a pensar que se calhar devia ter disparado.... tento esquecer. Só o consegui quando vi uma bela baila e decido arriscar, o que me leva a ter 3 capturas no enfião. Uma baila com perto de 800 g, a minha maior.
Mais umas quantas voltas sem ver peixe, saio para fora, e sou coroado com a minha Corvina (ou a minha segunda corvina melhor dizendo). Fico sem arpão (ficou num 8) depois de uma muito boa luta do peixe. A prancha estava longe, praticamente encostada à praia - acabou a pesca.
Quer dentro de água, quer fora desta, não pensei que o peixe passa-se os 15 a 20 kg. Contudo, pela 1ª vez nas Bicas tive de fazer duas viagens..... será velhice penso eu!!!! Espera pela balança penso de seguida. Quando com a ajuda de uma pessoa bastante simpática tento pesar o peixe a balança deu erro (máx. 25 kg). Ok, esta é maior que a minha primeira Corvina. Tento colocar o peixe no meu saco de mergulho e fica talvez uns 40 cm de fora, aí sim não tive dúvidas de que estava enganado, esta era bem maior.
Depois de tudo arrumado vou pensando no peso do peixe, não chego a nenhuma conclusão. Na balança pesou 25,5 kg.... aí desejei que tivesse um pouco mais, mas esta Corvina fez parte da minha pesca do ano, juntamente com o meu Robalo do ano, com a minha Baila do ano e carreira e ainda com um Polvo (não esquecendo nem despresando todos os meus exemplares da época).

Aqui fica a foto:


Abraço,

Guia.

domingo, 26 de setembro de 2010

Pesca na Foz dá azia...

No Domingo passado, estando as previsões favoráveis para a prática da nossa modalidade, eu e o Cte Nobre de Sousa rumámos bem cedo até à praia da Foz.
Logo após equipar, o facto de me dirigir para a água sem o cinto de chumbos motivou logo um "abaixo do padrão" nos preparativos e não pressagiava nada de bom...
No entanto a água estava maravilhosa, com uma visibilidade superior a 6 metros e uma temperatura entre os 17 e 18 graus.
O peixe também foi aparecendo, com um bom safio (11 kg) a ser capturado por mim mesmo nas barbas do Cte Nobre de Sousa, que me tinha confidenciado antes de entrar na água que vistoriava muito bem todos os buracos...
Após arrematar o safio verifiquei que também me tinha esquecido dos enfião... valeu-me a gentileza do Cte Nobre de Sousa que me carregou o safio no seu enfião durante toda a jornada...
Enquanto eu malhava nos peixes-porco, cujo cardume me circundou, o Cte Nobre de Sousa desforrou-se capturando também um bom safio (9 kg), depois foram-se juntando mais uma abrótea aqui, um sargo acolá, uma santola mais além e compos-se uma pesca muito agradável, que nos fez regressar cansados mas satisfeitos à praia.

O pior estava para vir, confirmando o mau presságio dos meus esquecimentos anteriores...
quando cheguei a casa verifiquei que me tinha esquecido das minhas barbatanas Beuchat de carbono no estacionamento da Praia. Um amigo que se encontrava perto foi logo lá mas já não encontrou nada...
Por isso quando olho para esta fotografia, apesar dos bons troféus e do mar espectacular ainda me dá uma azia... é que as barbatanas são as que se vêem no canto inferior esquerdo!

Um abraço e boas pescas,

António Mourinha
PS: E não se esqueçam das barbatanas...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

VII Encontro de PescaSub do CNOCA - Cascais 2010

1. A Imagem de marca!

No passado sábado, dia 28 de Agosto de 2010, teve lugar o VII Encontro de Pesca submarina do CNOCA. O Encontro inicialmente estava agendado para a zona da Ericeira, mas devido às condições de mar, a zona de pesca foi alterada atempadamente para Cascais.

2. Nove dos dez atletas (falta o fotógrafo que arranjou uma dor de ouvidos para não ir ao Mar);

Este ano tivemos a presença de 10 pescadores submarinos (pescasub), sendo que um deles por problemas de saúde não entrou na água, ficando como repórter fotográfico. As condições na 6ª-feira fizeram antever o pior, mar com força e água completamente tapada, mas no dia da prova o mar acalmou um pouco e a visibilidade melhorou bastante, dando para pescar em toda a zona de prova.
Depois de a reunião das tropas ser na zona dos Oitavos, ficou decidido que a entrada se ia dar entre o molhe e o Farol de Santa Marta. Aqui começou o convívio e muita, muita brincadeira, que fizeram deste encontro um dia muito bem passado, não só dentro de água mas principalmente fora desta.

3. Entrada na água com muitas "bocas" à mistura;

Entrámos na água às 1000, tendo alguns atletas se dirigido para a Este, a zona do molhe e outros para Oeste, ou seja, para algumas pontas e enseadas entre a Boca do Inferno e o Farol de Santa Marta. Todos eles constataram que o peixe não era muito e que iriam ser 4 horas incessantes na sua procura. No final do dia de pesca, e após a saída da água, verificou-se que as pescas se faziam com alguns polvos, sargos, robalos, salemas, tainhas, peixes-porco, um safio, uma abrótea e algum marisco.





4. Algumas pescas....

Dirigimo-nos então para um ponto muito positivo do dia, o almoço no Restaurante os Oitavos (ou Restaurante Casa de Chá dos Oitavos). Foi nesse local onde foram pesadas, de forma muito animada, as pescas do dia e definida a ordem dos pescasub, conforme segue:

1º PescaSub: António Mourinha;



2º PescaSub: Palhinha;


3º PescaSub: Gonçalo Mendão;


4º PescaSub: Paulo Vieira;
5º PescaSub: David Moura;
6º PescaSub: João Violante da Luz;
7º PescaSub: Filipe Reis Vieira;
8º PescaSub: Sérgio / Hugo da Guia.

Após as pesagens os atletas tiveram o seu requintado e merecido almoço, o qual se desenrolou em simultâneo com as normais e pitorescas histórias do dia e da pesca submarina.

A entrega de prémios decorreu após o excelente e animado almoço, havendo artigos de pescasub para todos os inscritos, incluindo o repórter fotográfico, o qual não foi esquecido. Importa ficar aqui uma referência que todos os participantes gostaram do Encontro, ficando todos eles agradados com o grupo que o constitui e permitiu (juntamente com o nosso patrocinador) a realização de mais um encontro do CNOCA.

5. O nosso patrocinador.

PARABÉNS a todos!

Hugo da Guia

veja todas as fotos em:
http://s609.photobucket.com/albums/tt178/hugodaguia/CNOCA/VII%20Encontro%20PescaSub%20do%20CNOCA%20-%20Cascais%202010/?albumview=slideshow

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

VII Encontro de PescaSub do CNOCA - Ericeira 2010

Como não podia deixar de ser, vai se realizar no dia 28 de Agosto de 2010 o VII Encontro de PescaSub do CNOCA. O evento foi divulgado via email, com toda a informação necessária aos participantes.


Para qualquer esclarecimento contactem os seguintes números:

- António Mourinha: 390020 ou 96 27 32 079;
- Hugo da Guia: 96 310 70 28 ou hugo_da_guia@hotmail.com

O Encontro conta com o patrocínio da Loja Sub e será composto primeiramente por um periodo de 4 horas de pesca-submarina seguido de um almoço convívio onde serão distribuídos alguns prémios.


Contamos com a tua presença.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O meu primeiro Pargo

Ir de férias sem material de pescasub é pior que ir a Roma e não ver o Papa. Assim, apesar de vir dos Açores para o "deserto" decidi trazer duas armas e um kit de material mínimo para dar umas cacholadas. As primeiras três incursões (uma em cascais com o Besigas e duas no algarve) tinham sido fracas mas há que insistir.
Sexta-feira 6 de Agosto, de manhã, saio de casa (em Lagos) para ir espreitar a ponta ruiva mas o mar estava com força e ao que me pareceu com visibilidade bem fraca. Decidi assim dar a volta e ir até ao Barranco, apesar de lá ter estado uns dias antes e não ter apanhado nada de especial.

Entrei às nove, com a maré a encher e a visibilidade estava bem melhor que há uns dias. Decidi afastar-me para uma zona de pedra aos 12 metros para fazer umas esperas a ver se entrava uma dourada.
Ao fim de 3 ou 4 mergulhos, ao deslocar-me vejo um peixe bem grande a esquivar-se para uma sombra de uma pedra uns metros à frente. No momento pensei que poderia ser um mero ou uma boa dourada...

Preparo a apneia e desço com cuidado por cima da pedra para não ser visto da sombra contornando a pedra. Quando cheguei perto dele, lá estava de costas para mim encaixado numa fresta com fundo de areia. Confirmei que qual mero qual quê; devia era ser um pargo enquanto o arpoava com um tiro que entrou no lombo e saíu junto à boca. A minha beuchat 100 com 2 elásticos de 16 e duas voltas de monofilamento (as armas de carreto ficaram pelos Açores) tinha cumprido a missão. Agarrei-o com unhas e dentes e subi com um sorriso de orelha a orelha que durou o resto do dia. O Dentudo pesou 6kg e foi a primeira vez que sequer vi um pargo.
Todos podemos ter um momento destes, é preciso é estarmos lá dentro...

Foi a última caçada pelas águas do continente por uns tempos, mas ninguém pode dizer que não valeu a pena trazer o material.
Até breve,
Rogério Santana

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Minha Primeira CORVINA

Depois de o despertador tocar estive para não me levantar..... uma série de dias aterefados, noites mal dormidas devido ao forte calor e claro o meu troféu de 2009 a não dar um minuto de descanso durante o dia - a minha filha Íris.
Toca a segunda vez e penso, isto nunca me aconteceu, não me levantar para ir ao Mar, também não vai ser hoje.... vamos embora corpo preguiçoso. E assim foi, passados 50 km e mais de uma hora estava eu no Meco. Era o dia que eu esperava este ano para mergulhar lá, Mar calmo e mais ninguém quer dentro, quer fora de água para entrar. É cedo penso eu.
Entro na água e estando esta muito suja à entrada decido andar para fora até esta limpar, quando esta fica com uns 4-6 m de visibilidade decido ir a um buraco meu conhecido mais por fora, ando um pouco desorientado, houve uma marca em terra que desapareceu e o conhecimento do local já não é o mesmo, falta mergulhar lá e muita água (a vida nos tempos que correm é bem mais atarefada).
Dou uma volta num fundo com cerca de 8-10 m e apanho um robalinho pequeno, ando a vaguear num fundo de rocha e vejo da superfície as minhas duas Corvinas. Questiono-me se elas vão tolerar o meu mergulho, faço o pato e a verdade é que toleraram. Aponto à maior, olho para a minha mão e vejo a minha Cavalero de 75 cm sem carreto e como o tiro era de 3/4 do peixe vacilo e o peixe nada um pouco ficando praticamente de lado para mim a uma distância de uns 2 m, decido e prefiro ter hipótese de furar mesmo o peixe, viro a arma para a outra e reparo que a trespassei com o arpão. Vejo-me com algumas dificuldades a chegar à superfície, não pela falta de apneia mas sim pela força do peixe, mas depois de lhe dar um esticão após tudo estar sob tensão o peixe colabora. O facto de me colocar na vertical do peixe foi um factor decisivo para chegar à superfície sem partir nada ou estrgar o peixe. Dou-lhe o jeito e esta começa a nadar em circunfêrencias passando smepre eu ao pé da prancha fui tirando a outra arma, com algum jeito armei a mesma e dobrei o tiro e penso ...................... JÁ ESTÁ.


Era mesmo verdade, tinha 15,7 Kg e foi o meu primeiro peixe desta espécie. Relembro ao olhar para o peixe que este nem era um objectivo para este ano devido à falta de disponibilidade para ir ao Mar, mas a pesca é mesmo assim.


Apanhei mais um linguado e vim satisfeito apenas com 01H50M de água devido a compromissos com a mulher e filha, há é verdade...... ligo à mulher e ela diz, "liguei-te, provavelmente já estavas na água e já não é preciso vires....."

sexta-feira, 9 de julho de 2010

II Troféu de Pesca submarina da Ribeira Grande 4 Julho 2010



O mar estava durinho, mas perfeitamente praticável...
Navegámos umas 5 milhas para leste do porto de Rabo de Peixe até à ponta do cintrão e entrámos na água numa zona perfeitamente desconhecida para a maioria.



A visibilidade era de uns 5 metros e tirando as vejas que eram algumas e boas, pouco mais se viu de pontuável, excepto duas belas bicudas, uma delas com 5,5kg apanhadas pela dupla vencedora. Ao fim de duas horas, mais de metade dos caçadores estavam a bordo, alguns deles bem enjoados.



Afinal não era dia para os habituados a visibilidades de 20 metros e mar chão.

Para os interessados, podem ler as reportagens em http://nasub.blogspot.com/

sábado, 3 de julho de 2010

Primavera nos Açores


Estes mergulhos começaram em meados de Março e terminaram em Junho, contudo em três meses não consegui capturar um troféu digno dos Açores, em todo este tempo não consegui vislumbrar nenhum dos grandes migradores… Talvez a minha falta de conhecimento de bons locais para caçar contribuíram para esta escassez de troféus, as vejas, as prombetas e muitos outros peixitos eram uma constante, contudo recuso-me a matar peixe fácil, nos Açores o meu objectivo eram os troféus. Apesar dos convites do Eng. Santana nunca consegui ir caçar com ele, os domingos de manhã eram uma altura muito dura…foi uma grande falha, pois a sua experiência nestas águas é bem maior que a minha, fica para a próxima…



Nesta foto estou com Eng. Sousa que por estes dias também tentava a sua sorte. Porém desta vez fui bem mais feliz, já valeu uma boa jantarada.

Depois de muitas tentativas e várias peripécias lá foram aparecendo algumas barracudas e um ou outro peixe melhorzito. Este inverno também foi muito rigoroso nos Açores, em muitos dias o mar tinha muita força e a água nunca chegou a aquecer neste período, o que também não ajudou a atrair os grandes migradores. Houve mesmo alguns dias em que a água mostrava-se bastante suja, até mesmo os açorianos diziam que isto já não era normal para esta época do ano, só me resta dizer que da próxima será melhor.



Apesar de ter ficado sem a foto do grande troféu, fiquei bastante feliz por mergulhar naquelas águas fantásticas e cheias de vida, que em muitos casos é bastante diferente da nossa aqui no continente. Assim tive a oportunidade de ver grandes raias, golfinhos e até brinquei com uma tartaruga que se alimentava perto de mim…foi uma experiência muito rica. Estou certo da próxima vez voltarei para a água ainda com mais vontade.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Troféu de Pesca Submarina do Dia da Marinha

O pessoal participante lá foi aparecendo a espreitar o mar junto à falésia da Praia das Bicas, num dia que amanheceu com sol mas a prometer piorar para o principio da tarde. Foi também um dia que apresentou um mar como nem sempre é possivel ver nas Bicas. Um pouco tapado e leitoso na borda mas, com visibilidade de 10 ou 15m lá mais por fora.
Com dez duplas a entrar na água, num dia como este, as expectativas até eram boas, para uma zona que tem se poupado bastante com os efeitos do Inverno ainda bem visíveis na borda de água.
O peixe resolveu colaborar e apareceram uns bons enfiões. De entre todos sobressaiu o melhor exemplar do dia, um belo Lírio com 16.5Kg capturado pelo Pedro Narciso!


Só foi mesmo pena haver poucos representantes da "casa" neste Troféu em que se encontraram de braço-dado o convivio e a competição (e ao seu melhor nível) e que decorreu de forma espectacular. Mas compreende-se: serviço "oblige", com o Dia da Marinha e outros empenhamentos.
Esperemos que para o ano possa lá estar o pessoal da Marinha em força.

Outras imagens do evento:









Antes ainda da Federação mandar os resultados finais, adianto desde já a classificação (espero não me ter enganado com ninguém):

1º Pedro Domingues
Miguel Ferreira

2º Pedro Narciso
Manuel Maia

3º Pedro Patacas
João Estrela

4º Agnelo Neutel
Luis Gonçalo de Sá

5º Vitor Oliveira
Pedro Nunes

6º Pedro do Ó
Boris Barreira

7º Miguel Aires
João Mónica

8º Nuno Rosado
Carlos Melo

9º António Mourinha
David Moura

10º Nuno Ramos
Nuno Canteiro

Parabéns a todos os participantes que contribuiram com a sua presença e boa disposição para o excelente ambiente que se viveu ao longo de toda a prova, ao qual Neptuno respondeu com bom mar e capturas a condizer. Para o ano há mais...

Um abraço a todos!!!

PS1: Logo que tenha os resultados homologados da Federação coloco-os aqui.
PS2: Merecem ainda um destaque especial as duas tainhas capturadas pelo Moura e que não nos deixaram ficar em últimos!...